Mensagens com conteúdo ameaçador enviadas na madrugada da última segunda-feira (14) causaram medo e tensão entre alunos, pais e profissionais da educação de uma escola em Itaipuaçu, distrito de Maricá, na Região Metropolitana do Rio. A ameaça de um suposto massacre mobilizou a polícia, que agiu rapidamente e identificou o responsável: um adolescente de 16 anos.
Os textos, enviados por WhatsApp, circulavam entre grupos de estudantes e continham trechos alarmantes. Um deles dizia: “Na próxima segunda-feira haverá um massacre na rede CPG. Se quiser ir, haverá consequências.” O teor violento e o anonimato das mensagens geraram pânico e levantaram suspeitas sobre a segurança da unidade escolar.
A investigação teve início após a denúncia de um dos pais, que procurou a Delegacia de Maricá (82ª DP). De acordo com a Polícia Civil, agentes conseguiram rastrear o terminal telefônico de onde as mensagens foram disparadas. Em poucas horas, chegaram ao autor: um estudante de 16 anos, que foi conduzido à delegacia junto com a mãe para prestar esclarecimentos.
Em depoimento, o adolescente afirmou que tudo não passava de uma “brincadeira entre amigos”. No entanto, a gravidade do conteúdo e o impacto causado pela suposta ameaça afastam qualquer tom de inocência. O caso foi encaminhado à Justiça, onde seguirá em análise.