Nesta quinta-feira, 21 de novembro, a Polícia Federal (PF) indiciou 37 pessoas envolvidas na tentativa de golpe de Estado no Brasil e que tinham conhecimento do plano. Os acusados elaboraram um plano para envenenar o atual presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o vice-presidente, Geraldo Alckmin, e o ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes. Entre os indiciados está o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
As investigações indicam que o atentado seria realizado em dezembro de 2022. O relatório final foi encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF).
Além de Bolsonaro, outros nomes importantes constam entre os indiciados. São eles: Augusto Heleno (ex-ministro do GSI), Braga Netto (ex-ministro da Defesa), Alexandre Ramagem (deputado federal), Marcelo Câmara (ex-assessor de Bolsonaro) e Anderson Torres (ex-ministro da Justiça).
Os envolvidos vão responder pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, organização criminosa e golpe de Estado.
LISTA DOS INDICIADOS:
- Ailton Gonçalves Moraes Barros
- Alexandre Castilho Bitencourt da Silva
- Alexandre Rodrigues Ramagem
- Almir Garnier Santos
- Amauri Feres Saad
- Anderson Gustavo Torres
- Anderson Lima de Moura
- Angelo Martins Denicoli
- Augusto Heleno Ribeiro Pereira
- Bernardo Romao Correa Netto
- Carlos Cesar Moretzsohn Rocha
- Carlos Giovani Delevati Pasini
- Cleverson Ney Magalhães
- Estevam Cals Theophilo Gaspar de Oliveira
- Fabrício Moreira de Bastos
- Filipe Garcia Martins
- Fernando Cerimedo
- Giancarlo Gomes Rodrigues
- Guilherme Marques de Almeida
- Hélio Ferreira Lima
- Jair Messias Bolsonaro
- José Eduardo de Oliveira e Silva
- Laercio Vergilio
- Marcelo Bormevet
- Marcelo Costa Câmara
- Mario Fernandes
- Mauro Cesar Barbosa Cid
- Nilton Diniz Rodrigues
- Paulo Renato de Oliveira Figueiredo Filho
- Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira
- Rafael Martins de Oliveira
- Ronald Ferreira de Araujo Junior
- Sergio Ricardo Cavaliere de Medeiros
- Tércio Arnaud Tomaz
- Valdemar Costa Neto
- Walter Souza Braga Netto
- Wladimir Matos Soares.
FOTO DA MATÉRIA: REUTERS/USLEI MARCELINO