O José Eduardo de Macedo Soares foi dono de diversos jornais dentre eles o “Imparcial” e “Diário Carioca”, o mesmo era também ferrenho da República Velha (1889 a 1930), sendo assim Macedo Soares foi encarcerado várias vezes.
A prisão mais conhecida do José Eduardo aconteceu na década de 20 quando vários militares que faziam parte do “Movimento Tenentista” refugiavam-se no município de Maricá, principalmente, na Fazenda dos Coqueiros, propriedade de José Eduardo Macedo Soares. No dia 15 de novembro de 1922, Arthur Bernades decreta estado de sítio no país, consequentemente o jornal “O Imparcial” é fechado e o Macedo acaba sendo capturado e transferido junto com outros presos políticos para a Ilha Rasa.
Quando ele fica detido na ilha, os pescadores maricaenses entram em ação e liberta o prisioneiro num ato durante a noite, isso foi graças a grande amizade que o jornalista nutria com os pescadores humildes de Maricá.
SOBRE O JOSÉ EDUARDO DE MACEDO SOARES
José Eduardo Macedo Soares (1882-1967), também conhecido por JE, foi um jornalista brasileiro que militou dos anos 1920 aos anos 1950 na imprensa e, sendo tratado como “o príncipe dos jornalistas brasileiros”. Não há ainda biografia publicada sobre José Eduardo, apesar dos dois livros já existentes sobre o Diário Carioca, jornal de que foi fundador e proprietário, mas em matéria publicada no Jornal Folha de S.Paulo em 25 de dezembro de 2005 por Luís Nassif, intitulada O Príncipe dos Jornalistas Brasileiros, podemos saber mais a seu respeito.
Agradecimentos e algumas informações obtidas através do historiador Cezar Brum e dos depoimentos do Almirante José Celso de Macedo Soares.
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