Este ano, a quantidade de lixo produzido pelo cinema hollywoodiano e nacional é impressionante. É coisa ruim que não acaba mais! De cinebiografias ridículas a filmes que prometiam sucesso, mas entregaram apenas fracasso e decepção, listamos os 6 piores filmes produzidos em 2024. Faremos isso por partes, ou seja, cada filme ganhará sua própria matéria. Vamos acompanhar e passar raiva juntos? Bora!
MAMONAS ASSASSINAS – O IMPOSSÍVEL NÃO EXISTE
De longe, o pior filme nacional do ano. Essa cinebiografia, que parece ter sido criada pelo capeta, é um festival de erros. Se listarmos todos, levaríamos dias para terminar esta matéria e, de quebra, sairíamos com algum distúrbio psicológico. Pela saúde mental da nossa equipe — e também de vocês, leitores, que amamos tanto — vamos destacar apenas alguns pontos. Vamos lá! Ah, quase esquecemos: o filme foi lançado em 28 de dezembro de 2023, mas sejamos sinceros, quem, em sã consciência, foi ao cinema nos dias 28, 29, 30 e 31 de dezembro? Ou seja, o público de verdade só apareceu mesmo em 2024.
Atuações vergonhosas:
Não é o principal erro no meio de tanto lixo, mas escolheram mal os atores, hein. Que escolha broxante, capenga e chocha! As atuações são rasas, sem emoção nenhuma. O Dinho, vocalista dos Mamonas Assassinas, deveria ser o personagem mais amado do filme, por causa de seu bom humor e personalidade marcante. Mas, ao ver o “Dinho” retratado no filme, a vontade é de dar socos nele! Meu Deus, que personagem insuportável! Tá amarrado!
Roteiro fraco:
Que roteirinho sem vergonha. Poderiam ter focado nas conquistas e na trajetória da banda, mas preferiram um roteiro digno de uma novela mixuruca, cheio de situações sobre os relacionamentos amorosos dos artistas. Agora vamos refletir: o filme é sobre a banda, seus sucessos e sua carreira, ou pelo menos deveria ser, né? Então, qual o motivo de dar tanto foco nos namoros dos membros? Há algumas cenas que abordam a história dos artistas, como a criação da banda Utopia e a entrada do Dinho no grupo, mas falta foco. Não há crescimento narrativo ou construção de arco para nenhum personagem. É tudo jogado, um punhado de cenas soltas. Personagens aparecem e somem sem explicação, e não há profundidade ou desenvolvimento da relação do Dinho com seus pais. Nota zero para o roteiro, que, convenhamos, só potencializou as péssimas atuações com suas terríveis piadas.
Erros de ambientação:
Em uma cena na cozinha, ao fundo, você vai avistar uma tomada de três pinos. Mas, peraí! As tomadas de três pinos só surgiram no governo Dilma, correto? Sim! Esse modelo foi instituído durante o mandato de Dilma Rousseff, ou seja, erro de ambientação grave, já que o filme se passa nos anos 90. E não para por aí: logo no início da cinebiografia, quando o Dinho descobre que está sendo chifrado pela namorada, ele sai correndo, gritando pela rua, totalmente descontrolado, maluco. Corta a cena e, surpresa! Vários carros aparecem na rua, incluindo um Renault Kwid Outsider 2020.
Edição patética:
Cortes e mais cortes desnecessários. Há um trecho em que o Tonhão dá em cima da irmã do Dinho. Só nesse pequeno diálogo foram feitos uns 13 cortes. As imagens não duram nem um segundo. Uma verdadeira ejaculação precoce cinematográfica! O pior é que esse excesso de cortes desnecessários está em todo o filme.
Esses foram apenas alguns dos erros que decidimos citar. Mas, se você quiser ver essa “obra-prima” para conferir tudo isso com seus próprios olhos, ela está disponível no YouTube. Boa sorte! Que Deus te proteja!